Projeto de Formação Pela Experimentação em Produção Agroecológica de Hortaliças e Frutas
Sociedade de Apoio Sócio Ambientalista e Cultural – SASAC
Projeto Dom Helder Camara - PDHC
BIODIVERSIDADE
Assentamento Ilha do Ouro – Porto da Folha – SE
27 de Maio de 2011
O que é biodiversidade?
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.
A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Quantas espécies existem no mundo?
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.
Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
Sua colaboração é fundamental para conservarmos o meio ambiente e garantirmos qualidade de vida para nós e nossas futuras gerações.
Quais as principais ameaças à biodiversidade?
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.
A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.
A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.
A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.
O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.
Manejo de Ervas
Nas propriedades ecológicas recomenda-se o manejo das ervas espontâneas ou invasoras. Elas podem ser aproveitadas para a produção de compostos, cobertura do terreno e também manejadas da seguinte maneira: |
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1. Medidas preventivas: |
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1) Uso de sementes de boa qualidade, isentas de sementes estranhas. |
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2) Mudança da época de plantio, fazendo a semeadura mais cedo, para promover a germinação da cultura antes das plantas invasoras. |
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3) Evitar o uso de estercos que possam conter ervas daninhas, principalmente quando os animais se alimentam de capins ou gramas com sementes maduras, com feno ou grãos que contenham sementes de ervas daninhas. |
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4) No esterco do gado tratados com alimentos ensilados ou tratados (moídos ou cozidos) não há este risco. |
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5) Nas áreas livres de ervas invasoras somente empregar estercos livres de sementes estranhas e evitar trânsito ou pastejo de animais, para que não ocorra a infestação das ervas indesejáveis. |
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6) Manter limpos os equipamentos agrícolas para que não sejam veículos disseminadores de ervas indesejáveis para outras áreas.Fazer a erradicação ou roçada das ervas invasoras antes da sua produção de sementes. |
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2. Arranquio e Capina manual: |
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Em pequenas áreas como hortas e jardins pode ser empregado a erradicação manual das ervas indesejáveis. A capina pela enxada é uma prática comum, porém de alto custo nos dias atuais. |
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3. Calagem: |
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Certas invasoras que desenvolvem-se bem em solos ácidos são erradicadas quando é feita a calagem do solo. Como exemplo estão o carrapicho de carneiro, a samambaia e o sapé. |
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4. Cobertura morta: |
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A adição de palha, bagaços (ex: cana-de-açucar) e restos de cultivos melhoram as condições do solo, reduzindo as infestações de capim-carrapicho, guanxuma, grama-seda, etc. |
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5. Cobertura viva: |
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O plantio de adubos verdes constitui uma cobertura viva do solo que pode estabelecer uma relação de alta competição com as ervas indesejáveis, como o milheto, crotalária, lab-lab, guandu, e outras. A vantagem é que o seu poder de inibição permanece após o seu corte e distribuição sobre o solo, como realizado no plantio direto. É possível a implantação de adubos verdes no verão e em seguida no inverno. |
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6. Cobertura com plástico: |
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A cobertura do terreno com uma lâmina de polietileno (não transparente) vem sendo muito utilizada para pequenas áreas, como no cultivo do morango e outras hortaliças. Além de impedir o crescimento das ervas invasoras, ajuda a manter a umidade do solo. |
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7. Cultivo mecânico: |
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Consiste no emprego de cultivadores tracionados por animais ou trator. É um método bastante utilizado, principalmente no cultivos de cereais e grãos, como: milho, feijão, etc. |
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8. Plantas alelopáticas: |
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São plantas que combatem outras plantas. Isto ocorre quando uma planta viva ou morta exerce uma inibição química sobre a germinação ou desenvolvimento de outra. |
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9. Roçadeiras: |
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As roçadeiras manuais ou tratorizadas são meios simples e rápidos para o manejo das ervas invasoras nas entre-linhas dos pomares e nas pastagens. A roçada do mato é uma prática importante de conservação de solo nos terrenos inclinados. |
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10. Rotação de culturas: |
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As plantas invasoras são enfraquecidas nas áreas onde é feita a rotação de culturas. Evitar a monocultura que permite a formação de invasoras persistentes. Há outros benefícios como o melhor aproveitamento dos adubos e a redução das pragas e moléstias. |
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A rotação de culturas é uma prática agrícola onde a observação e a experiência mostravam aos agricultores, já há três mil anos, a necessidade de variar os cultivos na mesma área. Esta prática acabou sendo esquecida em todo o mundo devido as grandes guerras, quando a demanda por cereais fez surgir a agricultura dirigida, conduzindo para a monocultura. Com o manejo inadequado destas lavouras houve um aumento gradativo de doenças, pragas e plantas espontâneas ou indicadoras, levando o agricultor a usar mais agrotóxicos e, o que é pior, colocando em risco o meio ambiente. Outro problema causado pela monocultura é o desequilíbrio nutricional das plantas, agravado pelo uso abusivo e desequilibrado de adubos químicos e manejo inadequado do solo. A rotação de culturas é uma das práticas que reduz e até pode eliminar alguns dos problemas citados. Na prática, sabe-se que a rotação e/ou sucessão de cultivos já é realizada por alguns olericultores, localizados próximos aos grandes centros consumidores, sem no entanto levar em consideração os princípios fundamentais para o sucesso desta prática milenar. É muito comum também os produtores confundirem rotação de culturas com sucessão de culturas. Por isso, a seguir estão relacionados os conceitos de rotação, monocultura, sucessão e consorciação de culturas.
Monocultura: é o uso continuado de uma mesma cultura, numa mesma estação de crescimento e numa mesma área. Todos os anos a mesma ou as mesmas espécies são semeadas ou plantadas no mesmo local. Caso a adubação não seja adequada, pode ocorrer o esgotamento do solo em determinado nutriente ou mesmo excesso em função do não aproveitamento do mesmo. Em conseqüência, pode ocorrer o desequilíbrio nutricional do solo, favorecendo as doenças e prejudicando a qualidade das hortaliças.
Sucessão de culturas: é o estabelecimento de duas ou mais espécies em seqüência, na mesma área, em um período igual ou inferior a 12 meses, sem levar em consideração a família botânica das espécies.
Consorciação de culturas: é o estabelecimento de duas ou mais espécies simultaneamente na mesma área. Neste tipo de cultivo há competição interespecífica em parte ou em todo o ciclo de desenvolvimento da cultura.
A rotação de culturas: é o cultivo alternado de diferentes espécies vegetais no mesmo local e na mesma estação do ano, seguindo-se um plano predefinido, de acordo com princípios básicos. A rotação, se utilizada de forma correta, é um investimento no solo, resultando em benefícios tanto no rendimento como na qualidade das hortaliças, além de equilibrar a fertilidade do solo e reduzir pragas, doenças e plantas espontâneas.
Princípios básicos da rotação de culturas
- não cultivar, no mesmo lugar, espécies da mesma família botânica, pois essas estão sujeitas às mesmas pragas, doenças e plantas espontâneas. É o princípio de “matar de fome” os insetos, os fungos e as bactérias que atacam as plantas cultivadas;
- ao utilizar espécies de famílias botânicas diferentes na rotação de culturas, deve-se alternar culturas com diferentes exigências nutricionais e com diferentes sistemas radiculares.
Dentre as famílias botânicas, as solanáceas (Figura 1) possuem maiores problemas de doenças e pragas, seguidas pelas cucurbitáceas (Figura 1), brássicas (Figura 1) e lilliáceas. Estas espécies não devem ser cultivadas na mesma área e estação do ano.
Principais benefícios da rotação de culturas
Redução e/ou eliminação de doenças, pragas e plantas espontâneas; aumento da produtividade e melhoria da qualidade, com redução de custos; manutenção e/ou melhoria da fertilidade e propriedades físicas do solo; redução das perdas por erosão; diversificação de renda da propriedade; melhor aproveitamento dos fatores de produção (terra, capital e mão-de-obra).
O tempo de rotação
Depende do interesse econômico, da área disponível, intensidade de cultivo e dos problemas (doenças, insetos-pragas e plantas espontâneas) que se deseja manejar.
As doenças manejadas pela rotação
- Bactérias: murchadeira, podridão mole, sarna, cancro, podridão negra, manchas bacteriana e angular;
- Fungos: podridões dos frutos, seca e de esclerotínia, rizoctoniose, pinta preta, mancha de estenfílio, murchas de fusário e de verticilium, septoriose, mal-do-pé, queima das folhas, antracnose, míldio e ferrugem;
- Nematóides: ocorrem principalmente em batata, tomate, cenoura, ervilha e beterraba.
As melhores espécies para rotação
Depende do problema que se deseja controlar e da adaptação às condições de clima e solo. As gramíneas, denominadas atualmente de poáceas e, as leguminosas são as mais indicadas. A família das poáceas (anteriormente denominada de gramíneas), tais como milho, aveia, cana-de-açúcar, pastagens e outras espécies, são as mais indicadas para rotação com hortaliças, pois são mais resistentes às pragas e doenças, desfavorecem o desenvolvimento de algumas bactérias e fungos (rizosfera antagônica) e inibem as plantas espontâneas. As leguminosas, como a mucuna, são ótimas opções para rotação por possuírem grande capacidade de melhorar e cobrir o solo, reduzindo as plantas espontâneas, fixando o nitrogênio do ar e reciclando nutrientes do solo devido ao sistema radicular profundo, além de controlar a doença fusariose. As leguminosas (crotalária e mucuna) são hospedeiros de nematóides. As leguminosas possuem efeito supressor e/ou alelopático à diversas plantas espontâneas (tiririca, picão preto e branco, capim carrapicho e capim paulista). Uma ótima opção de rotação de culturas no verão é o consórcio milho-verde e mucuna (Figura 2). Uma ótima alternativa para rotação de culturas no inverno é o consórcio de aveia, ervilhaca e nabo forrageiro.
Alelopatia
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São plantas pertencentes a espécies ou famílias, que se ajudam e complementam mutuamente, não apenas na ocupação do espaço e utilização de água, luz e nutrientes, mas também por meio de interações bioquímicas chamadas de Efeitos Alelopáticos. Estes podem ser tanto de natureza estimuladora quanto inibidora, não somente entre plantas, mas também em relação a insetos e outros animais.
Seguem alguns exemplos : |
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As plantas da família das solanáceas ( tomate, batata, pimentão, entre outras) e as da família das compostas (Cichoriaceae), como alfaces e chicórias combinam bem entre si. Estas famílias, por sua vez, também combinam com umbelíferas (Apiaceae) como cenoura, salsa, aipo, erva-doce, batata-salsa e com Liliáceas como o alho e a cebola. |
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Alface e chicória
combinam entre si |
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As cuburbitáceas (abóbora, pepino, melão, melancia, chuchu) associam-se bem com as solanáceas, com plantas leguminosas(feijão, ervilha) e gramíneas(milho, trigo), conforme seu hábito de crescimento e forma de cultivo; alternado-se fileiras -duplas tutoradas, por exemplo, de tomate, feijão-vagem e pepino, ou na tradicional associação de milho, feijão e abóbora. |
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A regra geral para uma boa associação ou rotação de culturas é a de escolher sempre uma sequência de plantas de famílias diferentes. |
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Em relação aos insetos prejudiciais, algumas plantas têm ação repelente ou atrativa. Ambos efeitos podem ser utilizados nos exemplos a seguir: |
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Algumas espécies possuem substâncias que afastam ou inibem a ação de insetos, como ocorre, por exemplo, com o piretro, presente no cravo-de-defunto e nos crisântemos. Como qualquer estratégia de manejo agroecológico, o uso de tais plantas não deve ser feito isoladamente e, sim, dentro de uma visão abrangente de promoção do equilibro ecológico em toda a propriedade agrícola. Quanto mais equilibrados estiverem o solo, as plantas e os animais, menor será a necessidade de se apelar para tais estratégias, aproximando a produção orgânica da situação ideal que é a de pouco intervir porque agroecossistema já se tornou capaz de se auto-regular. |
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a) Cravo-de-defunto (Tagetes minuta) e ou Cravorana (Tagetes sp) silvestre.
As plantas inteiras, principalmente no florescimento, são boas repelentes de insetos e nematóides (no solo). Usadas em bordadura das culturas ou em pulverizações na forma de extratos alcoólicos, atuam tanto por ação direta contra as pragas, quanto por "disfarce" das culturas pelo seu forte odor.
Fórmula Geral: 200 gramas de planta verde, mascerados por 12 (doze) horas em álcool (aproximadamento 1 litro) e diluídos em 18 a 19 litros de água (20 litros para pulverização) |
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Cravo de defunto é um bom repelente de insetos |
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b) Cinamomo (Melia azedorach L., família Meliaceae)
O chá das folhas e o extraído acetônico-alcoólico dos frutos (ambos na dosagem média de 200 gramas para um volume final de 20 litros para pulverização) são inseticidas. Os frutos devem ser moídos e seu pó pode ser usado na conservação de grãos armazenados.
Observação: É uma árvore ornamental comum no sul do Brasil, de origem asiática. |
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c) Saboneteira ( Sapindus saponaria L.)
Árvore nativa da América Tropical, usada como ornamental , possui nos frutos um efeito inseticida. Para se ter uma idéia de seu poder de ação, vale mencionar que seis frutos bastam para preservar 60 quilos de grãos armazenados.
Os estratos podem ser feitos dos frutos amassados diretamente em água (uso imediato) ou conservados por extração acetônica e/ou alcoólica. Em ambos os casos, 200 gramas são suficientes para o volume de 20 litros de um pulverizador costal. |
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d) Quássia ou Pau-amargo (Quassia amara, família Simarubaceae)
Arbusto alto, nativo da América Central, com ação inseticida especialmente contra moscas e mosquitos, pelo alto teor de substâncias amargas na casca e madeira. Estas partes podem ser usadas em pó ou extrato acetônico-alcoólico, assim como os ramos e folhas, variando apenas a concentração: 200 gramas de cascas ou madeira moída. |
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e) Mucuna-preta (Mucuna sp ou Stizolobium oterrium)
Plantada associada ao milho, evita mais de 90% da instalação dos gorgulhos nas espigas |
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Atrativos ou "Plantas-Armadilhas" |
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Muitas plantas possuem substâncias atrativas específicas para alguns insetos, que podem ser utilizadas como plantas-armadilha para várias pragas. A simples concentração dessas pragas já as torna mais vulneráveis a parasitas e predadores, assim como mais sujeitas a doenças, permitindo também a utilização de métodos agroecológicos de manejo de pragas e doenças. |
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Seguem alguns exemplos de plantas atrativas de comprovada utilidade na horticultura: |
Purungo ou Cabaça (Lagenaria vulgaris)
Plantado em bordadura (em forma de cercas-vivas) ou com seus frutos cortados e espalhados na lavoura é o melhor atrativo para o besourinho ou vaquinha verde-amarela (Diabrotica speciosa). |
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Tajujá (Cayaponia tayuya)
Planta da família das cucurbitáceas, atrativa para as vaquinhas. Sua limitação consiste no fato de que as raízes que são a parte mais útil da planta, são de cultivo mais difícil que o do Purungo. |
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Veja no quadro, alguns exemplos de associações benéficas e maléficas entre plantas. A escolha das associações mais favoráveis de plantas melhora as condições do solo e aumenta a produção da cultura principal. |
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Legenda: |
1) Favorece o crescimento
e acentua o sabor. | 2) Repele pragas. | 3) Ajuda a recompor o solo. |
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Culturas Beneficiadas | Plantas companheiras | Plantas Antagônicas |
Abóbora | 1) milho, vagem, acelga, taioba, chicória, amendoim.
2) nastúrcio, abobrinha | batata |
Alface | 1) cenoura,rabanete, morango, pepino, alho-poró, beterraba, rúcula, abobrinha | salsa, girassol |
Alho-poró | 1) cenoura, tomate, salsão
2) cebola, alho |
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Aspargo | 1) tomate, salsão, manjericão.
2) malmequer | cebola, alho, gladíolos |
Bardana | 1) funcho
2) cenoura |
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Batata | 1) feijão, milho, repolho, rábano, favas, ervilha, cereja.
2) alho, berinjela (isca), urtiga, raiz-forte, cravo-de-defunto
3) caruru | abóbora, pepino, girassol, tomate, maçã, framboesa, abobrinha |
Berinjela | 1) feijão, vagem |
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Beterraba | 1) couve, rábano, alface, nabo, vagem
2) cebola | vagem |
Café | 1) seringueira | kiri |
Cebola | 1) beterraba, morango, camomila, tomate, couve segurelha, alface
3) caruru | ervilha, feijão |
Cebolinha | 1) cenoura | ervilha, feijão |
Cenoura | 1) ervilha, alface, manjerona, feijão, rabanete, tomate, cebola, cebolinha, bardana, alho-poró, sálvia, alecrim | endro |
Couve | 1) cebola, batata, salsão, beterraba, camomila, hortelã, endro
2) artemísia, sálvia, alecrim, menta, tomilho, losna | framboesa, tomate, vagem |
Couve-chinesa | 1) vagem |
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Couve-flor | 1) salsão |
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Ervilha | 1) cenoura, nabo, rabanete, pepino, milho, feijão, abóbora, couve-rábano, milho-doce | cebola, alho, batata, gladíolos |
Espinafre | 1) morango, feijão, beterraba, couve-flor |
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Feijão | 1) milho, batata, cenoura, pepino, couve-flor, repolho, couve, petúnia, ervas aromáticas
2) alecrim, serigurelha, nabo | alho-poró, funcho, alho, cebola, salsão, gladíolos |
Feijões arbustivos | 1) girassol, batata, pepino, milho, salsão, morango
2) segurelha | cebola, alho, tomate, funcho, beterraba, couve-rábano, girassol |
Frutíferas | 1) tanásia, nastúrcio |
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Girassol | 1) pepino, feijão | batata |
Laranjeira | 1) seringueira, goiabeira |
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Maxixe | 1) quiabo, milho |
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Milho | 1) batata, ervilha, feijão, pepino, abóbora, melão, melancia, trigo, rúcula, nabo, rabanete, quiabo, maxixe, mostarda, feijão-de-porco, serralha, moranga
2) girassol
3) beldroega, caruru | gladíolos |
Morango | 1) espinafre, alface, tomate, feijão-branco, borragem | repolho, funcho, couve |
Mostarda | 1) milho |
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Nabo | 1) ervilha, milho
2) alecrim, hortelã | tomate |
Pepino | 1) girassol, feijão, milho, ervilha, alface
2) rabanete | batata, ervas aromáticas, sálvia |
Quiabo | 1) milho |
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Rabanete | 1) ervilha, pepino, agrião, cenoura, espinafre, vagem, chicória, cerefólio, milho
2) nastúrcio
3) alface | acelga |
Repolho (brócolis) | 1) ervas aromáticas, batata, salsão, beterraba, alface
2) nastúrcio, hortelã, estragão, cebola, cebolinha | morango, tomate, vagem, manjerona |
Rúcula | 1) chicória, vagem, couve-rábano, milho, alface | salsa |
Salsa | 1) tomate, aspargo | alface, rúcula |
Serralha | 1) tomate, cebola, milho |
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Salsão | 1) alho-poró, tomate, couve-flor, repolho, feijão arbustivo, couve. |
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Taioba | 1) abóbora |
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Sorgo |
| gergelim, trigo |
Tomate | 1) cebola, cebolinha, salsa, cenoura, calêndula, serralha, erva-cidreira
2) malmequer, menta, nastúrcio, urtiga, manjericão, borrabem, cravo-de-defunto. | couve-rábano, batata, funcho, repolho, pepino, feijão |
Vagem | 1) milho, segurelha, abóbora, rúcula, chicória, acelga
2) rabanete | cebola, beterraba, girassol, couve-rábano |
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Pesquisa e elaboração:
Equipe Técnica da SASAC/PDHC/PROJEJO HORTAS E POMARES